Representantes da Comunidade Diplomática ,acreditada na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, continuam a render homenagem à memória do antigo Vice-Presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos.
No Livro de Condolências aberto desde segunda-feira nas instalações da Missão Permanente de Angola na ONU, distintos representantes dos Estados-membros exaltaram o malogrado pelo serviço público prestado à Nação e o seu contributo na luta de libertação nacional.
O representante permanente de Angola junto das Nações Unidas, Francisco José da Cruz descreveu Fernando da Piedade Dias dos Santos como um nacionalista engajado, político de compromissos e consensos, comprometido com a causa da reconciliação e harmonia entre os angolanos.
“A sua trajectória como cidadão confunde-se com a própria história contemporânea de Angola, pela sua determinação e participação activa nos momentos mais decisivos que marcaram a trajectória do país desde a independência nacional”, ressalta o diplomata angolano.
De acordo com Francisco da Cruz, “Nandó” foi um combatente da liberdade e defensor da ordem e segurança, qualidades que lhe renderam a assumpção de cargos de destaque no aparelho do Estado.
Encarregada de Negócios de Portugal junto da ONU
A encarregada de Negócios de Portugal junto das Nações Unidas, Lídia Nabais, considerou a acção histórica e empenhada de Fernando da Piedade Dias dos Santos na consolidação democrática do país, e o seu contributo para o progresso e afirmação internacional de Angola, legados políticos importantes que testemunham a sua liderança.
O reconhecimento expresso no Livro de Condolências aberto na representação de Angola junto da ONU, em Nova Iorque, realça ainda que o seu trato humano e sentido de justiça manterão a sua memória viva no coração do povo angolano que serviu com abnegação e responsabilidade nas superiores funções públicas e políticas que desempenhou.
Assinaram o Livro de Condolências os representantes da Arábia Saudita, Áustria, Chipre, Guiné-Equatorial, Portugal e Zâmbia, tendo sido recepcionadas, por via electrónica, mensagens do Cazaquistão, Mauritânia, Sérvia, Suíça e Timor-Leste.
O Livro de Condolências, segundo uma nota da Missão Permanente de Angola junto das Nações Unidas, vai permanecer aberto até hoje (quarta-feira) em Nova Iorque.
