O Projecto de Capacitação Técnica em Reanimação Neonatal e Transporte de Recém-Nascidos de Alto Risco iniciou, hoje, uma iniciativa do Ministério da Saúde, através da sua Unidade de Implementação do Projecto de Formação dos Recursos Humanos em Saúde.
Esta iniciativa insere‑se no âmbito da Cooperação Técnica Brasil‑Angola, com o objectivo de reforçar as competências clínicas dos profissionais de saúde angolanos nas áreas críticas da neonatologia, contribuindo de forma directa para a redução da mortalidade neonatal no país.
A meta é formar mais de 430 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos) nas províncias de Benguela, Huambo e Luanda, capacitar formadores nacionais, promovendo a autonomia e continuidade da formação, melhorar os cuidados prestados ao recém‑nascido, com enfoque em Reanimação Neonatal e Transporte Seguro de Recém‑Nascidos de Alto Risco e contribuir para o alcance das metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, particularmente no domínio da saúde infantil.
A fase inicial decorre na província de Benguela, a partir de 23 de Setembro de 2025, com a participação de 80 profissionais de saúde locais.
As actividades práticas e teóricas contarão com a presença de uma equipa multidisciplinar composta por especialistas brasileiros e angolanos, incluindo membros da Sociedade Angolana de Pediatria já no terreno.
“Esta iniciativa é um marco no nosso compromisso com a redução da mortalidade infantil e na construção de um sistema de saúde mais forte, mais capacitado e mais humano. Ao investir na formação dos nossos profissionais, estamos a salvar vidas e a garantir um futuro mais saudável para as nossas crianças”, destacou a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, citada na mesma nota.
Segundo o coordenador técnico do Projecto UIP, Job Monteiro, este projecto não é apenas uma acção pontual de capacitação; é uma transferência estruturada de conhecimento que visa garantir a autonomia do país na formação contínua em neonatologia.
