
A Organização das Nações Unidas (ONU) libertou, hoje, 110 milhões de dólares do fundo de emergência para compensar “o declínio acentuado” nos valores destinados à ajuda humanitária em todo o mundo, principalmente dos Estados Unidos.
Estes fundos de emergência servem para “fortalecer a assistência vital em dez das crises mais subfinanciadas e negligenciadas do mundo, na África, Ásia e América Latina”, refere a organização, em comunicado, citada pela Lusa.
O documento alude ao Sudão, que enfrenta a pior crise humanitária do mundo.
Um terço do valor total irá para esse território, bem como para o vizinho Chade que está a acolher refugiados que fugiram dos conflitos naquela região.
Os fundos libertados “também fortalecerão a resposta humanitária no Afeganistão, República Centro-Africana, Honduras, Mauritânia, Níger, Somália, Venezuela e Zâmbia”, acrescenta a nota, sem dar mais detalhes.
O dinheiro deverá ser usado para proteger as populações mais vulneráveis às alterações climáticas.
Até 2025, mais de 300 milhões de pessoas dependerão de ajuda humanitária, “mas o financiamento está a diminuir a cada ano” e “deve cair para um nível historicamente baixo este ano”, avança a mesma fonte.