
As actuações do Governo angolano na criação de um quadro legal robusto para a protecção ambiental foram elogiadas pela coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani.
Ao intervir na primeira Conferência sobre o Ambiente, sob o lema “Preservação do meio ambiente como condição de desenvolvimento sustentável, saúde e qualidade de vida”, Zahira Virani realçou a importância de leis ambientais sólidas, mecanismos de supervisão eficientes e orçamentos públicos que priorizam as urgências climáticas.
A diplomata reforçou que os instrumentos legais aprovados e promulgados ao longo da última década posicionam Angola como um exemplo a ser seguido na protecção do meio ambiente.
A coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Angola destacou, também, o papel fundamental que o poder legislativo desempenha nas questões ambientais do país.
“Angola tem demonstrado um progresso significativo, criando um conjunto de leis essenciais para a sustentabilidade ambiental e garantir um futuro mais seguro para as próximas gerações” acentuou a coordenadora residente da ONU.
A representante da ONU alertou para os desafios globais relacionados à degradação ambiental e às alterações climáticas, enfatizando que estes problemas não se limitam a preocupações ecológicas, mas, acima de tudo, a no crises humanas que afectam diversas regiões, incluindo a África Austral e, em particular, Angola.
Zahira Virani realçou a importância do papel do poder legislativo angolano nas questões ambientais, apontando que os parlamentos têm uma responsabilidade crítica na formulação e fiscalização das políticas verdes.
A coordenadora residente aproveitou a oportunidade para apresentar o novo quadro de cooperação das Nações Unidas em Angola para o período de 2024 a 2028, que tem como um dos seus quatro pilares estratégicos o fortalecimento da resiliência climática.