
O ministro das Relações Exteriores, Téte António, considerou, terça-feira, em Luanda, a política externa activa de Angola um dos factores que coloca o país no centro da diplomacia africana.
Ao intervir no debate sob o tema “Angola no centro da diplomacia africana”, promovido pelo “Café CIPRA”, o chefe da diplomacia angolana revelou que a partir do momento em que o Chefe de Estado angolano declarou o continente como o nosso “habitat”, o país sentiu a necessidade de tomar algumas acções.
“Estamos todos lembrados que, quando Sua Excelência o Senhor Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço assumiu o primeiro mandato, em 2017, dizia que devemos olhar para o continente africano como o nosso habitat, que não podemos desenvolver Angola, sem olhar para o nosso meio, que é o continente africano”, disse o ministro, durante o evento, em que participaram, também, o ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, e a administradora da AIPEX Cláudia Gonçalves.
Téte António referiu, ainda, que ao declarar o continente como o “nosso habitat”, o país tinha de tomar algumas acções para exprimir a sua pretensão nos actos a realizar, facto que levou à adopção de uma política externa que realmente colocasse Angola no centro da diplomacia africana.
A concretização dos objectivos, de acordo com o ministro das Relações Exteriores, manifestou-se através dos “nossos actos e o grande veículo, enquanto política externa, através dos mecanismos criados para o efeito nas comunidades económicas regionais, na União Africana e a participação na arena internacional em defesa dos interesses de Angola e do continente”.
“Olhando para o nosso quadro na região, somos o país fundador da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC)”, acrescentou, sublinhando que Angola se tem empenhado para continuar a reafirmar os valores fundidos pelo continente e os fundadores da União Africana.